Pensar sobre o futuro costuma nos deixar aflitos. E não é para menos, é angustiante não saber o que nos espera daqui a alguns anos. Por isso, pausar o presente por alguns minutos e planejar o que está por vir é importante. Ao prevê-lo, seja em algumas instâncias, aliviamos esta sensação de impotência frente ao desconhecido.
Uma das preocupações mais atordoantes é a financeira, e pensar sobre o cenário atual da previdência social não tem ajudado muito.
- Quando conseguirei me aposentar?
- Será que a aposentadoria será o suficiente para me proporcionar conforto?
- E se eu quiser realizar um grande sonho no futuro, será possível dessa forma?
Perguntas como essas podem surgir e é natural ficar preocupado com a questão. Nessa perspectiva é que, em geral, surge o interesse em investir em uma previdência privada. Nesse momento, é necessário entender como realizar o investimento.
Basicamente, entender como funciona a previdência privada fará com que você compreenda como fazê-la, certo? Para te auxiliar, preparamos um passo a passo, confira:
1. Conheça suas necessidades e realidade financeira
Antes de fechar qualquer contrato, é preciso ponderar suas necessidades, isso porque cada pessoa tem as suas. Por esse motivo, analise-se, descubra qual é o seu perfil e, a partir de então, faça um investimento realista, considerando quem você é, suas condições e particularidades.
2. Estabeleça objetivos para o seu investimento
Conhecendo suas necessidades, você será capaz de estabelecer objetivos. Essa etapa é uma das mais importantes, pois, decidindo suas metas, será mais fácil escolher o melhor plano para atingi-las, entende?
Seus objetivos podem ser variados, pois, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, a previdência privada não funciona exatamente como a previdência social.
Na previdência social, depois de contribuido - mensalmente - por uma quantidade de anos x, você terá acesso a um valor y por mês. Este valor mensal dependerá do valor investido. Na previdência privada, além dos pontos citados anteriormente, os investimentos poderão ser distintos e personalizados.
A grande diferença está em poder optar em receber um valor combinado por mês ou, ainda, resgatar o montante. Sabe aqueles sonhos engavetados? Pode ser o momento de tirá-los do papel.
3. Escolha um plano que permita realizar seus objetivos
Escolher um plano que permita a realização dos seus objetivos deve ser o próximo passo. Nesse momento, você deve escolher o melhor plano para o seu perfil. Por esse motivo, a melhor aplicação para o seu amigo, pode não ser a ideal para você.
Além disso, fique alerta: de nada adianta pôr os pés pelas mãos e assinar um contrato que não lhe cabe no momento, ok? Ou ainda, fechar algum contrato que não condiga com suas necessidades, não seria a decisão mais sábia a se tomar e nem o investimento mais aconselhável a se fazer, combinado?
Por isso, a resposta da pergunta “Qual o melhor plano para fazer uma previdência privada?” poderia ser “Depende”. Dependerá, principalmente, do investidor e do estudo prévio feito por ele, visto que os planos costumam ser personalizáveis e financeiramente distintos.
É bom estar ciente, também, que existem dois tipos de planos: VGBL (Vida gerador de benefício Livre) e PGBL (Plano gerador de benefício Livre).
Veja a principal diferença:
- VGBL - nesse plano a tributação é feita apenas em cima dos rendimentos. O investidor, também, terá possibilidades de agregar benefícios ao plano. O VGBL é aconselhado a quem está isento de pagar Imposto de Renda (IR).
- PGBL - esse plano é indicado para quem declara IR pelo modelo completo. Ele pode ter uma dedução de até 12% ao ano do Imposto de Renda, desde que envie declaração completa e contribua com o INSS.
4. Decida onde investir
Depois de conhecer suas necessidades, estabelecer seus objetivos e optar por um plano, é hora de escolher o lugar onde fazer a previdência privada.
A previdência privada é oferecida por muitos lugares e a quantidade de informações a respeito do assunto pode confundir e assustar. Logo, as perguntas “O que vou fazer? Qual escolher?” podem surgir e é preciso distanciar-se para não tomar decisões precipitadas.
Via de regra, o produto financeiro pode ser encontrado em:
- Bancos;
- Conselhos profissionais;
- Corretoras de valores;
- Fintech (startups de tecnologia financeira).
A dica é analisar profundamente todas as opções e comparar seus planos e taxas. Busque sempre pelo melhor investimento. E vale frisar que a previdência privada é um investimento como qualquer outro. Por isso, atente-se, principalmente, ao retorno sobre o capital investido oferecido pela agência contratada.
Os investimentos podem variar segundo os valores investidos, o prazo pré-definido para a movimentação do capital, as taxas e despesas e o modo como sua contribuição será aplicada. Fatores como estes devem ser considerados, pois, influenciam diretamente nos resultados do seu investimento.
Agora que você entendeu um pouco mais sobre como fazer um plano de previdência privada, chegou o momento de planejar seu futuro adequadamente, não é mesmo? Comente aqui quais são seus principais sonhos.
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