Anualmente, o trabalhador brasileiro precisa fazer sua declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física (DIRPF) e uma dúvida que é bastante comum de acontecer é: qual tipo de declaração deve ser utilizada, a simplificada ou a completa.
Para saber se você deve fazer a declaração de Imposto de Renda simples ou completa, você precisa entender o que cada uma engloba e qual a diferença entre elas. A princípio, apenas depende da quantidade de despesas que você tem para serem deduzidas do IR.
Independentemente do modelo escolhido, todas as informações importantes sobre fontes de renda e bens possuídos devem aparecer na declaração. Mas, de maneira geral, quanto mais deduções você tiver, mais provável seja que você vai precisar usar a declaração completa.
Modelo declaração simplificada
Para quem tem poucas deduções a serem realizadas, a declaração simplificada é ideal, já que há um desconto padrão de 20% sobre a base de cálculo do Imposto de Renda do ano anterior ao da declaração, limitando-se a um valor de até 16.754,34.
Os números de renda total ou fontes pagadoras não alteram a possibilidade de usar ou não esse modelo de declaração, ele pode ser usado por qualquer contribuinte. A ideia é realmente fazer o cálculo do desconto de 20% para saber se vale a pena manter a declaração simplificada.
Para quem é indicado o modelo simples de declaração IR?
Trabalhadores autônomos e com poucas despesas podem ficar seguros que essa é a melhor opção.
Modelo declaração completa
Esse modelo é ideal para quem tem muitas despesas a serem deduzidas do Imposto de Renda, incluindo gastos com dependentes, saúde, educação, entre outros. Assim como a declaração simplificada, é preciso incluir todas as despesas que você tem.
A diferença é: o modelo completo exige que você apresente detalhadamente cada despesa tributária.
Para quem é indicada a declaração IR completa?
Profissionais autônomos cuja renda ultrapasse o limite estabelecido pela Receita Federal.
Quais as principais deduções
As principais deduções de Imposto de Renda que vão aparecer na sua declaração são: despesas médicas, com educação, dependentes, contribuição previdenciária e recolhimento de INSS.
Independente do modelo utilizado, é obrigatório que todas as fontes de renda e deduções sejam informadas, assim como deve-se guardar os comprovantes por até 5 anos após realizada a declaração.
Como saber qual a melhor opção
O próprio site da Receita Federal indica qual o melhor modelo de declaração no momento em que você está preenchendo os dados. A ferramenta calcula e compara o quanto será pago de imposto e qual o valor da restituição a ser recebido (caso haja algum), indicando, ao final, se você deve usar a declaração simples ou a completa.
Observação: de maneira geral, se o valor de deduções ultrapassar aquele limite da declaração simplificada (R$ 16.754), a melhor opção é usar a declaração completa.
Restituição do Imposto de Renda
Se você, ainda assim, estiver em dúvida, opte por preencher o modelo completo. Caso o programa da Receita Federal entenda que o seu modelo ideal é o simplificado, as informações serão automaticamente transferidas de um modelo para o outro.
Restituição do Imposto de Renda
Se você queria saber qual a relação do tipo de declaração com a restituição do Imposto de Renda, então esse é o momento:
O modelo de declaração completo assegura que você consiga detalhar todas as informações necessárias para garantir um maior montante na restituição.
Além das deduções mencionadas acima, o modelo completo também considera pagamentos de pensão alimentícia como uma das principais fontes de dedução.
Declaração de IR
Independente do modelo que você escolha para declarar seu Imposto de Renda, seja completo ou simplificado, é imprescindível que preencha corretamente os dados para evitar erros.
Uma ferramenta que facilita esse processo, é a Plataforma Leoa. Com ela é possível também antecipar a sua restituição de IR em até 48 horas, ou seja, você não precisa esperar o seu lote ser disponibilizado pela Receita para receber o seu dinheiro.
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