A dúvida sobre Previdência Privada compensa ou não é bem antiga. Quanto mais se pesquisa sobre o tema, mais dúvidas surgem: quais taxas, como funciona, compensa o preço?
Enfim, para sanar todas estas dúvidas de uma vez por todas, a gente elaborou esta matéria, pensando com cuidado em cada uma destas dúvidas.
Antes de darmos início, é bom voltar os olhos para o atual momento em que estamos vivendo no País, economicamente falando. Para além das discussões a respeito da Previdência Oficial e sua reforma, é importante lembrar que a SELIC, a taxa básica de juros do País, está em níveis mínimos recordes.
Se você está se perguntando o que isso tem a ver com a Previdência Privada, queremos comparar este tipo de investimento com outros, como a poupança ou mesmo o Tesouro Direto. Vamos lá?
O que compensa mais: poupança ou Previdência Privada?
Bom, já falamos que a taxa de juros SELIC está em níveis baixíssimos históricos, certo? E isso influencia diretamente na poupança, que já ficou conhecida como o tipo de investimento que faz o investidor perder dinheiro.
Isso porque o rendimento da poupança, mesmo sendo um investimento isento de Imposto de Renda, está atrelado aos valores da SELIC. E, do jeito que as coisas andam, por agora, ela não está rendendo nada. Por isso já se espalhou por aí que ela faz perder dinheiro.
Por outro lado, as Previdências Privadas costumam sempre superar a inflação e, em alguns casos, a própria SELIC, baseando o rendimento do produto em outros índices. Só aí já dá para imaginar qual compensa mais, certo?
Basta que o investidor investigue bem o produto que vai adquirir e com quem, para saber quais taxas incidirão no seu investimento.
O que compensa mais: Previdência Privada ou Tesouro Direto?
Precisamos explicar, ainda, o Tesouro Direto, que é considerado um investimento conservador, sem riscos alarmantes e que rende bem. Existe mais de um tipo de Tesouro Direto, e cada um rende diferentemente do outro.
Assim, o mais comum e comparado à poupança é o Tesouro SELIC e, acabamos de falar: esta taxa está baixíssima, atualmente. Diante disso, contudo, é preciso que o investidor entenda o que quer fazer com o seu dinheiro, pois, entre poupança e Tesouro SELIC, é preferível deixar o valor investido neste último.
Agora em relação à Previdência Privada, vale a mesma regra sobre a poupança: cabe ao interessado em adquirir o produto financeiro entender o que será aplicado, em termos de rendimento, nos seus aportes, qual o tempo para resgate, qual o valor das parcelas e as taxas de administração que estarão envolvidas no contrato.
O que compensa mais: Previdência Privada ou INSS?
Agora é que a gente vai conseguir explicar, em detalhes, os benefícios da Previdência Privada, pois ela não é um mero substituto do INSS. Ao contrário, ela pode servir de complemento.
É o seguinte: a Previdência Privada não serve apenas para garantir uma aposentadoria confortável. Ela pode servir para realizar sonhos outros, tais como investir num negócio ou pagar a faculdade dos filhos.
Mais uma vez vai depender de como e para que o investir busca este produto. Vale dizer, também, que este investimento consiste em duas etapas bem definidas: a fase de acumular e a fase de resgatar.
Quanto à fase de acumular, o investidor irá aportar, mensalmente, um valor, de acordo com o contrato firmado, pela quantidade de anos estipulada. Quando, então, chega a hora do resgate, que poderá ser feito mediante recebimentos mensais (nos moldes do INSS e, inclusive para complementá-lo) ou de maneira integral, através de um único saque (e aí poderá realizar algum sonho).
Desta maneira, mesmo para quem contribui para o INSS, vale a pena o produto, desde que observados, como já ressaltamos, algumas vezes, os detalhes do contrato, como custos e rendimentos.
Assim, é importante saber que, de maneira geral, compensa investir em um plano de Previdência Privada, sim. Basta que tudo seja analisado em conformidade com o que é almejado, para que não haja surpresas desagradáveis.
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