Em busca do melhor investimento isento de Imposto de Renda para você e seus objetivos? Os mais comuns são algumas letras de crédito, certificados de recebíveis e fundos de investimentos, ações, poupança e debêntures incentivadas.
Antes de escolher, é importante conhecer o seu perfil de investidor com base nas suas expectativas futuras e também na quantidade de dinheiro que você tem disponível para aplicar.
Além disso, só consegue acertar na escolha de um investimento isento ou não do IR quem estuda cada um deles e fica por dentro de suas peculiaridades antes de qualquer coisa.
No texto a seguir, você conhece melhor os principais investimentos isentos de Imposto de Renda. Boa leitura!
O que são investimentos isentos de IR?
São aqueles que, de alguma maneira, levarão benefícios ao governo, principalmente no que diz respeito à manutenção de cidades, estados e/ou do País como um todo.
Especialistas indicam investimentos sem IR até mesmo para pessoas que não têm o hábito de investir, bem como para quem quer fugir da famosa “tabela regressiva” do Imposto de Renda.
Pensando nisso, separamos as melhores opções desse tipo para você conferir, é só continuar a leitura!
Quais investimentos são isentos de Imposto de Renda?
1. Poupança
Para começar nossa lista, temos uma opção conservadora e nada arriscada. Em contrapartida, ela rende somente entre 2,5% e 4,5% ao ano, lembrando que esse rendimento varia de acordo com a taxa Selic.
Vale ressaltar também que, dentre todos os investimentos sem Imposto de Renda, a poupança é a que menos rende.
2. Letra de Crédito do Agronegócio e Letra de Crédito Imobiliário
São investimentos de renda fixa e também de baixo risco que podem ser considerados “empréstimos” feitos pelos investidores aos bancos, cujo retorno será em forma de um valor fixo de juros durante todo o período da aplicação.
Letras ou Linhas de Crédito têm como objetivo ajudar o governo a captar dinheiro para destinar a tudo o que envolve os respectivos setores da economia:
- LCA - agronegócio
- LCI - setor imobiliário
Quando pré-fixadas, elas rendem entre 5% e 7%. Se pós-fixadas, costumam equivaler ao valor da taxa de CDI, mas também podem ser definidas por cada instituição financeira.
Tanto a LCA quanto a LCI devem ser mantidas até a data de vencimento. É esse o fator que os torna investimentos para médio e longo prazo.
Além de isentos de Imposto de Renda, ambos recebem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante parte do seu dinheiro de volta caso a instituição em que você investiu venha a falir. No entanto, a cobertura nesses casos é limitada a R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira.
3. Certificados de Recebíveis Imobiliários ou do Agronegócio
Os CRI e CRA são um pouco mais arriscados e contribuem com empresas do ramo imobiliário e do agronegócio, respectivamente, quando essas organizações precisam quitar parcelas de investimentos mais altos.
Sobre o lastro de cada um deles, ou seja, sobre a garantia de que eles realmente valem alguma coisa e não podem ser questionados ou recusados:
- CRI é lastreado em imóveis ou créditos imobiliários (financiamentos, contratos e locações).
- CRA é lastreado em recebíveis cuja origem está nas negociações entre produtores rurais e cooperativas ou empresários do agronegócio.
Quem emite CRI e CRA é uma companhia de seguros e esses investimentos também são de médio e longo prazo, já que só podem ser resgatados na data em que vencem.
Ao contrário das Letras de Créditos, os Certificados de Recebíveis não têm cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Ainda assim, são isentos de Imposto de Renda.
São 3 as possibilidades de retorno do CRI e do CRA:
- Índices de inflação;
- Taxas pré-fixadas; e
- Correspondência com o CDI.
Antes de optar por abrir um Certificado de Recebível, verifique se você é um investidor qualificado para esse tipo de investimento, estudando sobre os riscos e vantagens desse tipo de ativo.
4. Venda de ações em Swing Trade e com lucro de até R$ 20 mil
Para que um investidor realize vendas de ações sem precisar pagar Imposto de Renda é necessário que as vendas:
- não ultrapassem o valor total de R$ 20 mil ao mês (vendas de ações acima de R$ 20 mil são sempre tributadas);
- não façam parte de operações Day Trade e, portanto, se configurem como operações comuns.
Qualquer outra situação referente a esse tipo de investimento terá cobrança de IR sobre ações.
5. Debêntures incentivadas
Empresas emitem debêntures incentivadas pelo governo quando precisam de dinheiro para fazer grandes aquisições ou investimentos que tenham relação com seu desenvolvimento.
Os investidores, por sua vez, compram esses ativos em formato de títulos de dívidas e recebem de volta o dinheiro que aplicaram + juros. No entanto, esse recebimento acontece geralmente a longo prazo!
As debêntures podem ser pós-fixadas em cima da taxa do CDI ou do IPCA; pré-fixadas pela instituição financeira ou em formato híbrido (uma mistura das duas opções de rendimento).
6. Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs)
Mais uma alternativa para pessoas físicas que querem fazer investimentos que não pagam Imposto de Renda. Inclusive, esse é um dos poucos investimentos isentos de IR que têm chances maiores de sucesso quando envolvem um especialista na gestão e seleção dos ativos.
Os FIIs têm mais liquidez e funcionam bem para quem quer aplicar no setor imobiliário sem comprar imóveis. Afinal, eles nada mais são do que a venda de pequenas cotas/fundos/pedaços de diversas estruturas do setor, como lajes corporativas, galpões, shoppings, hospitais e vários outros.
Qualquer pessoa com dinheiro em conta pode investir em um Fundo de Investimento Imobiliário e negociá-lo em bolsa ou mercado de balcão organizado.
Quem detiver no máximo 10% das cotas de cada fundo ou fizer negócios com mais de 50 cotistas terá rendimentos isentos. Em outros casos, será tributado.
Vale ressaltar: cotas de FIIs podem ser vendidas, mas para isso também existe tributação, equivalente a 20% da alíquota de Imposto de Renda.
Declare seus investimentos no IR, inclusive os isentos!
Até investimentos em que não incidem Imposto de Renda precisam ser declarados por pessoas físicas para que elas não enfrentem problemas como cair na malha fina.
É possível fazer a sua declaração de IR gratuitamente pela internet e economizar tempo e dinheiro, além de evitar qualquer tipo de complicação.
Inclusive, a Leoa agora conta com uma plataforma desenvolvida especialmente para ajudar você, investidor, a declarar seu IR de maneira mais simples e descomplicada.
Com a Leoa+, você registra seus investimentos no Imposto de Renda de forma rápida e nós calculamos todo o imposto que você vai precisar pagar, além de emitir o DARF para pagamento de forma automática e proteger você da tão temida malha fina. Legal, não é? Mas não para por aí!
Além de simplificar sua relação com o Leão, você também recebe um relatório com as operações indicadas para você investir e economizar no IR.
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